12 outubro, 2017

4 meses já lá vão

O blog teve o seu inicio no dia 12 de Junho e nesse mesmo dia fiz a primeira publicação.
O tempo tem passado literalmente a correr.
Já estamos em Outubro e já passaram quatro meses desde a primeira publicação.

Já houve alterações e muitas no blog.
Quer com a mudança de imagem, quer pelas rubricas que criei, as parcerias e os convites de outros blogs.

Nunca pensei que num curto espaço de tempo, a alteração fosse tão grande.
Mas continuo a gostar deste cantinho, onde tenho liberdade de escrever o que me apetecer e de publicar o que de certa forma me vai na alma.

Mas tudo isto, também se deve a vós.
A cada leitor, a cada seguidor, a cada blog amigo que incentiva-me a continuar...

E é bom, mesmo muito bom!

Tenho sido muito acarinhada e isso tem-me dado força, mesmo quando penso em desistir.

MUITO OBRIGADA!

E como tem sido hábito a cada dia 12, trago-vos as três publicações mais visitadas.

Há uma que já não surpreende ninguém, mas fico muito orgulhosa que as outras duas publicações, que fazem parte de duas rubricas que criei em Setembro, façam parte deste top três.


Estão por ordem, a 1ª é a mais visita e a última a que ficou em 3º lugar.





Muito obrigada mais uma vez.




11 outubro, 2017

Um prato com leitura - Sabores à mesa


Honestamente esta receita surgiu da necessidade de gastar umas postas de salmão que tinha cá em casa e não foi feita propositadamente com o intuito de publicar nesta rubrica.

Mas depois de "viajar" pelos meus livros de culinária, encontrei esta receita e achei-a tão fácil e saborosa que a decidi fazer.

Depois de a fazer, resolvi partilhá-la convosco.

É muito simples e uma boa alternativa ao salmão grelhado na brasa.

De salientar ainda que a receita original é feita com tranches de salmão.

Ingredientes:

4 Tranches de salmão (utilizei 3 postas)
Sal marinho (utilizei flor de sal)
Limão desidratado
100g de Manteiga (utilizei manteiga s/ sal)
3 Colheres de cebola em cubos frita (utilizei uma cebola "normal")
3 dl de Bebida de sidra de maça
2 Colheres de sopa de mostarda
1 Colher de sobremesa de mostarda em grão
Pimenta preta em grão em moinho
Azeite em spray

- Temperar as postas de salmão com a flor de sal e o limão desidratado;

- Numa frigideira, pulverizei o azeite. Podem também colocar um fio de azeite e passar com um guardanapo ou rolo de cozinha e espalhar;

- Deixar aquecer e cozinhar as postas de ambos os lados;

- Retirar para um recipiente e reservar;

- Na frigideira onde se cozinhou as postas de salmão, juntar a manteiga e a cebola e deixar ferver.

- Adicionar a bebida de sidra, as mostardas e deixar cozer, até obter um molho cremoso;

- Temperar com pimenta e envolver;

- Regar as postas com o molho e servir.

Acompanhei com as batatas que publiquei ontem, que poderão consultar aqui.


10 outubro, 2017

Umas belas batatas a murro que acompanham bem com tudo



O meu bisavô materno tinha que ter sempre batatas à refeição.
O meu tio-avô também é assim, bem como a minha avó.
Eu, embora não tenha que ter batatas em todas as refeições, adoro.
Cozidas, fritas, assadas, enfim...são boas de todas as maneiras.

Esta receita de batatas a murro são o acompanhamento preferido cá de casa.
São muito fáceis de fazer e são deliciosas.

Não faço tantas vezes, quanto as que me pedem, porque se não seria acompanhamento de pelo menos uma refeição por semana.
  Mas a última vez que fiz, lembrei-me de as fotografar para partilhar convosco.

Honestamente não me recordo de onde retirei a receita e/ou me inspirei.

Ingredientes:

Batatas pequenas para assar
Azeite 
Dentes de alho laminado
Folhas de louro
Sal

- Começar por dar uma fervura às batatas e temperá-las com sal, para que assem mais depressa. Podem saltar este passo mas  as batatas demorarão mais tempo a assar;

- Num outro tacho colocar azeite e bastante, os dentes de alho laminados e as folhas de louro;

- Levar ao lume até o azeite estar perfumado e os dentes de alho estarem dourados;

- Escorrer as batatas e deixá-las arrefecê-las ligeiramente;

- Dar-lhes pancada de forma a esmagá-las, distribui-las por um recipiente que possa ir ao forno;

- Regar com o azeite;

- Levar ao forno, pré aquecido a 220º, até estarem douradas e ao vosso gosto.

Já fiz outras variantes e igualmente saborosas.
Em vez do louro, já substitui por orégãos frescos e secos.
Não coloco o azeite com o alho a aquecer, salto este passo, e adiciono azeites aromatizados.
Podem ver como faço os meus, aqui.

09 outubro, 2017

Na minha cozinha sem desperdício


Como tem sido habitual, a cada quinze dias, a publicação desta rubrica está a cargo da Anna.

Já nos fez uma breve descrição sobre o Zero Waste, aqui;
E na sua primeira publicação, deu-nos algumas dicas de como tornar a nossa cozinha Zero Waste também, que poderão ver aqui.

Anna é uma princesa inspiradora!

Já lhe disse várias vezes e tem-me ajudado imenso nesta minha caminhada.
Que está longe de ser a ideal, mas hei-de chegar lá!

Agradeço de coração à Anna por continuar a contribuir para esta rubrica.
E agradeço a todos os leitores, que ao contrário do que eu pensava, cada vez estão mais conscientes do que deve e do que não deve ser feito pelo planeta.

Hoje a Anna fala-nos de como armazenar a fruta.


Na sequência do post anterior, na luta contra o desperdício alimentar, acho que todos concordamos que um dos problemas é o mau condicionamento que damos aos alimentos – e convenhamos, encontrar alimentos estragados no fundo do frigorífico, não é nada agradável.
A verdade é que muitas vezes acontece comprar mais quantidade de legumes ou fruta, ou até para quem tem horta, chega-se a acumular uma grande quantidade de alimentos.
Se os condicionar da maneira correta, irão conseguir que eles durem mais alguns dias!
 Dias que serão suficientes para que estes sejam consumidos!

Maçã – deve ser armazenada numa prateleira do frigorífico. Dura 3 semanas.

Abacate – Deve estar à temperatura ambiente enquanto amadurece, e depois de aberto, deve ser colocado no frigorífico, com gotas de limão na polpa e embrulhado ou colocado em agua (com a polpa demolhada). Depois de maduro, deve ser consumido em 4 dias.

Frutos vermelhos – numa prateleira no frigorífico, descoberto. Dura 3 a 5 dias.

Citrinos – devem ser armazenados no frigorífico, onde duram algumas semanas, mas depois de abertos devem ser embrulhados e consumidos até 3 dias.

Uvas – Guardar no frigorífico, num saco perfurado até duas semanas.

Melancia – até ser aberta, deve estar à temperatura ambiente. Quando aberta, deve ser armazenada no frigorífico, embrulhada (7-10 dias).

Banana – Nunca no frigorífico. Depois de madura, deve ser consumida até 3 dias. Se estiver aberta, guarde a casca e coloque no frigorífico, embrulhada, até 2 dias.

Pêssego / ameixa – fora do frigorífico, até amadurecer. Se estiver maduro, colocar no frigorífico. Deve ser consumida no prazo de 5 dias (depois de maduro).

Pêra – Mais uma fruta que não deve ir para o frigorífico, e que dura cerca de 4 dias, depois de madura!

Tomate (sim, o tomate é uma fruta :p) – deve ser colocado num local arejado à temperatura ambiente, e tem durabilidade de cerca de 5 dias.

Notem, que o tempo estimado para cada fruta é ruma estimativa. Pode durar menos ou mais. Tenham sempre atenção: coloquem sempre as frutas mais maduras à frente ou em cima, para serem consumidas antes.

With love,
Anna.



08 outubro, 2017

Produtos e utensílios à mesa - Multicooker Maxichef



Esta máquina de cozinha é adorável.
Gosto mesmo muito dela.
Foi uma oferta da minha mãe no Natal do ano passado e tem-me dado uma enorme ajuda.

Leveda massas maravilhosamente bem.
Mas depois que adquiri o meu forno Hotpoint deixei de a utilizar com tal.
Porque este forno tem função de levedar.
E acaba por ser mais prático, leveda e coloca-se logo na função de cozer pão.

No entanto, esta menina tem muito mais para oferecer.
Já experimentei todos os programas, à excepção da função de iogurteira.
Mas será para experimentar brevemente.

E faz um arroz de marisco simples e delicioso.
O melhor de tudo é que não preciso de estar sempre a mexer.

Não me pagam para fazer publicidade nem a este nem a nenhum outro eletrodoméstico, apenas dou opinião mediante a minha experiência.

Ingredientes:

Miolo de bivalves
Miolo de camarão
Camarão com casca
1 Cebola
3 Dentes de alho
Azeite
Coentros
Tomate triturado
1 medida de arroz 
3 medidas de água
Sal

- Picar a cebola e os dentes de alho;

- Regar o fundo da cuba com azeite e adicionar a cebola e os dentes de alhos. Programa dourar legumes, cerca de 6 minutos;

- Acrescentar os restantes ingredientes e seleccionar hornear peixe.

Não acrescentei as quantidades porque fiz a olho e honestamente nem era para publicar.
Mas estava tão bom que decidi partilhar convosco nesta rubrica, que tem estado muito parada.
Tudo por causa do tempo, sempre o mesmo...

Já conhecem e/ou têm esta máquina de cozinha?






07 outubro, 2017

A Marta leva lancheira - Panquecas de beterraba


Antes de vos escrever sobre esta rubrica, quero desde já pedir-vos desculpa pela ausência.
Devido a assuntos pessoais, foi-me completamente impossível de publicar os vossos comentários, responder aos mesmos e visitar alguns dos blogues que costumo seguir com regularidade.

Há dias, vi num blog, honestamente não me lembro qual, falar de tempo.
E inclusivamente falava da música da Mariza, O tempo não pára.
E é bem verdade!
"Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo(...)"


A semana foi bastante mais curta para a Marta.
Na 5ªf foi feriado e na 6ªf não teve aulas.
Deixo-vos então os 3 lanches desta semana.

Os lanches da semana

2ªf - Bolinha de centeio de compra com fiambre de peru c/ uvas
3ªf  Croissants de beterraba simples c/ maça vermelha
4ªf Uma barrita caseira c/ laranja

Esta semana ainda não organizei a ementa semanal que vos falei ontem.
No entanto já seleccionei algumas receitas que pretendo experimentar e outras que já experimentei mas não as fotografei.

Falo-vos por exemplo desta receita, do blog da minha querida Elisabete do blog Cozinha sem segredos - As receitas.

Estas panquecas são deliciosas e adorei.

Como tal, experimentei fazer com puré de beterraba e também ficaram muito boas.
Fiz tal e qual a receita original da Elisabete, apenas troquei o puré de abóbora por puré de beterraba e não adicionei a canela.
Não ficam tão doces como as de abóbora mas podem sempre acrescentar mais mel ou outro adoçante que gostem.

As beterrabas continuam a chegar cá a casa da horta da avó e há que lhes dar vida.
Já vos tinha dito que não sou apreciadora deste legume em cru mas honestamente cada vez gosto mais de utilizá-lo nas minhas iguarias.

As panquecas, tal como os crepes e os waffles, podem fazer em maior quantidade e depois congelar.
Quando necessito de um lanche mais rápido e não tenho tempo de o preparar, é só deixar a descongelar ou se for para comer no imediato, colocar na torradeira ou no microondas.

Esta receita, rendeu 11 panquecas, deixei algumas e outras foram congeladas para a Marta levar na próxima semana.



E vocês já organizaram os lanches da próxima semana?






06 outubro, 2017

Organizar, planear e cozinhar - Ementa Semanal

Depois de ter-vos mostrado os vários inventários:

E de falar da minha lista de compras, eis que surge o menu semanal.

O menu semanal doméstico pode parecer muito complexo.
Mas na minha opinião, é mais uma questão de prática do que outra coisa qualquer.

Claro que como em tudo, não é do agrado de todos.
Mas no meu sistema de organização, ajuda imenso e não necessito de pensar todos os dias no que tenho que cozinhar.
Podendo alterar sempre que me apeteça.

E acreditem que consigo diversificar muito mais as refeições e conseguimos comer um prato de carne e outro de peixe.

Tenho que fazer sempre almoço e jantar, o que torna a questão mais complexa.
Inicialmente tinha muita dificuldade, e acabávamos por consumir mais carne do que peixe.

Há dias em que a minha filha almoça na escola, e foi a partir deste ponto que consegui organizar-me até hoje.

O que faço é mediante a ementa semanal da escola, elaboro os nossos menus.

Um exemplo prático.
Se ela almoça carne na escola, eu e o meu marido comemos carne ao almoço e comemos todos peixe ao jantar.
Se bem que eu e o meu marido podemos comer duas refeições ou mais seguidas de peixe que não nos importamos.

Depois vejo ainda que tipo de carnes e peixes come na escola e tento variar na sua forma de confecção e também nos tipos de carne e peixe.

Há ainda aquelas refeições que durante a semana me vão dizendo que já têm saudades de comer isto ou aquilo e eu vou apontando.
Embora por vezes pensem que nem os estou a ouvir.

Ainda tento encontrar refeições do agrado de todos e/ou só minhas e do meu marido, dependendo da refeição.
Para isto consulto sempre as receitas que vou guardando para testar.

As únicas refeições que não são planeadas são as de fim de semana.
Ou porque vamos comer aos meus pais, ou vamos comer fora ou porque por norma são grelhados, mesmo no inverno.

Planeio ainda os lanches da Marta, de forma a que leve sempre lanches diferentes.
Mas isso já são contas de outra rubrica 😊

E amanhã é dia de:
A Marta leva lancheira

Também fazem menu semanal? 
Como organizam as vossas refeições?

05 outubro, 2017

Um caldo verde diferente mas igualmente delicioso


Quando começam as aulas, abre oficialmente a época da sopa cá por casa.
No verão, apenas a faço esporadicamente.
Preferimos as saladas e outras formas de confeccionar os legumes.

Mas o caldo verde é daquelas sopas que todos adoramos quer de maneira tradicional quer desta forma.

Por norma, o caldo verde tradicional leva apenas batata, cebola e alho, na sua base.
Mas eu por vezes substituo a batata dita normal apenas por courgette.
Mas a última vez adicionei um pouco de batata doce e também foi aprovado.

Fica igualmente saborosa e mais saudável.

Ingredientes:

100g de batata doce
600g de courgette
1 Cebola
3 Dentes de alho
1 Fio de azeite
Couve portuguesa migada
1 Chouriço

- Numa panela colocar o azeite, a cebola, os destes de alho e a courgette;

- Levar ao lume até que todos os ingredientes fiquem transparentes;

- Adicionar a batata doce cortada em pedaços e adicionar água, apenas a cobrir os legumes;

- Deixar os legumes cozerem na sua totalidade;

- Com a ajuda de uma varinha mágica, triturar tudo até obter um creme liso;

- Levar a sopa de novo ao lume, deixando que a mesma volte a ferver;

- Quando começar a ferver, adicionar a couve migada e o chouriço;

- Deixar ao lume até que estes últimos ingredientes estejam cozinhados;

- Rectificar o sal e desligar o lume.

Eu apenas acrescento o sal no fim, porque uma vez que por norma o chouriço tem sal, deixo que este liberte o seu sabor.
E depois de cozido, confirmo se a sopa precisa de sal.
Por norma precisa.



04 outubro, 2017

Um prato com leitura - Cozinha vegetariana para quem quer saudável da Gabriela Oliveira


Cada vez me surpreendo mais como é possível comer de forma saudável e comermos aquilo que realmente gostamos.

Já vos tinha falado de um outro livro desta autora, Cozinha vegetariana para bebés e crianças.

O que mais me surpreende nos livros desta autora é que as receitas podem ser para nós, adultos, ou até para os nossos filhos.
Independentemente do livro que falemos.

Cada receita, cada conselho são de facto deliciosos.
E muito fáceis de colocar em prática.

Inicialmente tinha ideia de que a comida vegetariana, passava apenas por verduras e frutas.
Mas não é de todo assim.

Tenho procurado ler muito sobre este tipo de alimentação e cada vez mais estou interessada no tema.

Não significa que deixe de gostar de comer outras coisas, mas o foco tem sido a saúde.

Deste livro escolhi uma barrinhas energéticas com chocolate preto, muito fáceis de fazer e mais rápidas ainda de comer.

E um dos pontos que mais me agrada é de facto não ter açúcar refinado, sem por isso deixarem de ser gulosas e doces.

Ingredientes:

1/2 Chávena de frutos amêndoas ou avelãs com pele (utilizei avelãs)
1 Quadrado de chocolate preto picado ou 2 Colheres de sopa de cacau (utilizei 25g de chocolate 70%)
14 Tâmaras s/ caroço naturais
1/2 Chávena de flocos de aveia
1/2 Chávena de coco ralado
1 Colher de chá de canela em pó
1 Colher de sopa de bebida vegetal (utilizei 2 Colheres de sopa de bebida vegetal de amêndoas)

- Triturar as amêndoas ou as avelãs (utilizei avelãs) no processador por alguns segundos, até obter um pó granuloso;

- Juntar o chocolate preto (utilizei chocolate 70%) picado em pedaços e as tâmaras;

- Triturar mais um pouco;

- Adicionar a aveia, o coco e a canela, e triturar durante mais alguns segundos, até obter uma mistura granulosa e húmida;

- Se houver necessidade, adicionar a bebida vegetal (adicionei 2 colheres de sopa) ou água para humedecer;

- Forrar o fundo de uma forma rectangular com película aderente (utilizei papel vegetal, porque não utilizo película aderente);

- Deitar a mistura, cobrir com mais película (voltei a utilizar papel vegetal) e prensar com a mão;

- Guardar no frigorífico e cortar as barrinhas do tamanho que desejar;

- Consumir até 7 dias.

Preparei-as enquanto fazia o jantar, demorei cerca de 5 minutos, talvez nem tanto e no dia seguinte estavam prontas a consumir.




03 outubro, 2017

Uns croissants diferentes com puré de beterraba


Sempre gostei de fazer pão e cada vez mais tenho apostado em fazê-lo.
Sabemos exactamente aquilo que leva, podemos utilizar os ingredientes que mais gostamos e dar ainda a forma que queremos.
E depois adoro quando fica com aquele aspecto rústico, mesmo a fazer lembrar que fomos nós que colocamos a mão na massa.
Para mim é um óptimo momento, quando se encontra a cozer e o cheiro espalha-se literalmente pela casa toda.
Gosto, gosto mesmo muito disto tudo.

Cá por casa tem existido imensas beterrabas, da horta da avó e há que lhes dar uso.
Não sou do tipo de pessoa que gosta do sabor delas em cru, sabe-me a terra.
Portanto há que procurar alternativas.
Há uns tempos tinha feito uns pães de beterraba e ficaram uma delicia.
Mas não guardei a receita e honestamente não me recordo qual era o blog.

Mas mediante os ingredientes que me lembrava e os que pretendia substituir fiz a massa.
E quando os ia moldar lembrei-me, que se calhar uns croissants ficavam interessantes.
E foi o que fiz!
O resultado foi muito apreciado cá em casa, principalmente pela esquisita da casa.
E se ela aprova, para mim é sucesso garantido.

Ingredientes:

1/4 de Farinha de arroz
1 + 3/4 de Farinha de centeio integral
1 + 1/2 Chávena de farinha espelta integral
1 Chávena de bebida vegetal de amêndoa
Puré de uma beterraba
25 g de fermento fresco

- Misturar o fermento na bebida vegetal e misturar bem;

- Misturar as farinhas e ir adicionando a mistura da bebida vegetal com o fermento;

- Colocar numa taça e levar a levedar, até dobrar o volume inicial da massa. Utilizei a opção de levedação do meu forno;

- Depois de a massa ter duplicado o volume, retirá-la e ir adicionando aos poucos o puré de beterraba, mexendo sempre bem entre cada adição;

- Depois de ter uma mistura uniforme, polvilhar a bancada com farinha de espelta;

- Retirar a massa da taça e colocá-la em cima da bancada e amassá-la mais um pouco;

- Se acharem que a massa está muito liquida, poderão e devem acrescentar mais farinha;

- Estender a massa, como se fosse para a base de uma piza e cortar a massa em triângulos e enrolá-los;

- Levar ao forno na função de levedar para voltarem a levedar e deixarem que dobrem de volume;

- Quando estiverem o dobro, escolherem a opção de cozer pão. Se o fosso forno não tiver, pré-aquecer o forno a 180º e só depois acrescentarem os croissants;

- Depois de estarem no forno, contarem cerca de 20 minutos, mas varia de forno para forno.

- Podem servir imediatamente, guardar na caixa do pão ou ainda congelarem depois de terem arrefecido por completo.

Só tenho pena que não fiquem mais rosados.
Mas ficam deliciosos.
Podem ainda adicionar sal a gosto, mas como o meu puré tinha um pouco de sal, não achei necessidade de acrescentar mais.


02 outubro, 2017

Na minha cozinha sem desperdício - Puré de abóbora


Esta rubrica tem-me dado um enorme gozo de a escrever e de a poder partilhar com a Anna.
Tem sido muito gratificante perceber que cada vez mais, as pessoas estão abertas a este assunto.
E tem sido com muita alegria que me têm deixado os vossos comentários sobre o assunto.

É um dado adquirido, penso eu, de que apenas reciclar não chega.
Há muito mais para fazer.
Infelizmente ainda faço muito pouco, quero fazer mais e foi por isso que esta rubrica também surgiu.
Como se um compromisso se tratasse.

Tenho deixado a parte teórica para a Anna e eu tenho feito, digamos, a parte prática.
Que verdade seja dita, é mais a minha praia.

Há vários ingredientes que gosto de ter prontos no congelador, principalmente os legumes.
Quando tenho legumes em abundância e sei que não os vou gastar tão depressa, arranjo-os e congelo-os.

Como aconteceu na primeira publicação desta rubrica, podem ver aqui
Nesta altura havia excesso de tomate.

E foi o que aconteceu com este puré de abóbora.
A minha avó deu-me uma abóbora enorme e era impossível de a consumir toda tão rapidamente e sem que houvesse desperdício. 

Descasquei-a, retirei-lhe as pevides (que também reaproveitei, depois mostro-vos) e cortei em cubos.
Alguns foram directos para o congelador numa caixa grande e a outra parte fiz puré de abóbora assado.

Eu gosto mais de purés em que os legumes são assados, como é o caso da abóbora e da batata doce.

Hoje vou-vos mostrar como faço o meu puré de abóbora.

Não tem nada que saber.
Depois da abóbora descascada, espalhá-la num tabuleiro de forno e levar ao forno pré-aquecido a 200º, durante cerca de 30 a 40 minutos.

Depois é só transferi-lo para um processador de alimentos ou robot de cozinha e triturá-lo, até obter um creme aveludado.

Depois é só transferir para caixinhas individuais.

Estas eram de manteiga.
Penso que já referi numa das publicações anteriores, desta rubrica, mas volto a relembrar.
Todas as caixinhas, frascos, garrafas, entre outras coisas, depois de bem lavados (costumo lavar na máquina da loiça), podem ser aproveitados para estes purés.

Já vos tinha mostrado um exemplo neste molho de tomate

Quando precisam destes recipientes é só irem-nos buscar e reutilizar.

O que faço também é escrever com uma caneta de acetato o peso.

Também reaproveitam as caixinhas? 
E como as utilizam?



01 outubro, 2017

O convite da Anna - Receita p/ o blog Veg' Aerial

Gostam de beijinhos de coco?
E se forem saudáveis?

Parece-vos melhor, esta opção, certo?

Visitem o blog da Annaaqui.

Fiz uma receita dos famosos beijinhos de coco mas com cenoura.
São muito fáceis de fazer e ficam muito bonitos visualmente.

Nunca os tinha feito mas foram uma agradável surpresa.

O mundo do vegetarianismo, suscitam-me cada vez mais curiosidade.

E a vocês?
Também têm interesse neste tipo de cozinha?




30 setembro, 2017

A Marta leva lancheira - mais uma bolachas deliciosas


Na semana anterior, a princesa esteve doente e permaneceu em casa até esta 4ªf.
Por isso, esta semana também foi mais curta em termos de lanches.

Depois de me tentar organizar em vários aspectos cá por casa, consegui também seleccionar algumas receitas para fazer para os lanches.

Tal como na primeira publicação, que podem rever aqui, a Sofia tem sido uma inspiração no que toca principalmente a bolachas.

No seu blog, partilha inúmeras receitas para crianças, que gosto imenso mas claro que também são deliciosas para nós.

Na 5ªf - a Marta levou duas destas bolachas, um pacote de leite magro e uma maça;

Na 6ªf - Levou uns pãezinhos de beterraba, também feitos por mim, um pacote de bebida vegetal de espelta e uma laranja.

Facilmente se faz um lanche saudável para as crianças levarem para a escola.
Não sou de todo melhor do que ninguém, mas se nos organizarmos um pouco melhor, conseguimos fazer pequenas delicias para os lanches.

Vamos às bolachas?
A ideia tal como referi acima, veio do blog da Sofia, podem ver a receita aqui.
Apenas adaptei.
Encontram estas bolachas de abóbora e outras que já se encontram em lista de espera.
Escolhi as bolachas de abóbora.
Garanto-vos que são deliciosas e nem a minha filha que é esquisita percebeu que levava abóbora.

Ingredientes:

2 Chávenas de flocos de aveia
1 Chávena de puré de abóbora
1 Colher de sopa de geleia de agave
1 + 1/2 Chávena de manteiga de amendoim

- Começar pelo puré, se não o tiverem pronto a utilizar;

- Pré-aquecer o forno a 180º;

- Na taça do processador de alimentos, colocar a aveia, a abóbora e a geleia de agave, triturar tudo de modo a que fique uma pasta homogénea;

- Adicionar a manteiga de amendoim e voltar a triturar;

- Dividir a massa em várias bolinhas;

- Achatá-las e carimbá-las, com um carimbo próprio para bolachas;

- Levar ao forno durante 15 minutos;

- Retirar e embora pareçam moles, depois de arrefecerem ficam mais duras;

- Deixar arrefecer em cima de uma grelha.

Utilizei o tapete que a Ângela me enviou para cozer as bolachas, bastante útil.
E para enviar as bolachas para a escola, também escolhi um dos miminhos que ela me enviou, uma das ostras, umas caixinhas coloridas muito giras. 
São lindas, eu gostei e a princesa adorou.


Por aí o que costumam enviar para os lanches dos vossos filhos?



29 setembro, 2017

Bolo de maça, agrião e amêndoa p/ a mesa da Marta



Os últimos meses têm passado demasiado rápido e este então, passou mesmo a voar.
Quase que não dava conta do recado e deixava passar a participação no desfio da Marta.
Este mês a Marta escolheu como ingrediente a maça.

É o tipo de fruta que raramente como sem ser em sumos, bolos, bolachas, etc.
Embora cá por casa, é uma fruta que está sempre presente na fruteira.
A minha filha adora comê-las à dentada e quanto mais vermelhinhas melhor.

Nesta altura, as macieiras dos meus pais também começam a dar fruto.
E foi com estas mesmas maças que fiz este bolo.

Nunca tinha feito este bolo e como já é hábito, quando participo neste desafio, faço sempre uma receita nova.
E este mês não foi diferente.
A junção de sabores é deliciosa e gostei imenso do resultado.


Ingredientes:

3 Maças
100g de agrião
100g de açúcar amarelo
160g de farinha espelta
1 Colher de chá de fermento em pó
3 Ovos 
100g de amêndoa laminada
1 Colher de chá de canela em pó

- Pré-aquecer o forno a 190º na função eco. Se o vosso não tiver colocar a 200º.

- Untar e polvilhar uma forma;

- Descascar as maças e cortá-las em cubos e reservá-las numa taça;

- Adicionar o açúcar e a canela e envolver;

- Deixar repousar algum tempo, de modo a criar um molho;

- Num processador de alimentos, colocar os agriões e triturar;

- Introduzir os ovos e envolver;

- Colocar a farinha e o fermento e misturar;

- Adicionar as maças e o molho e triturar tudo, até obter uma massa mais ou menos homogénea. A minha massa ainda ficou com alguns pedaços de maça;

- Envolver a amêndoa;

- Levar o bolo até que o bolo esteja cozido. O teste do palito é infalível. No meu demorou cerca de 30 min..

- Retirar do forno, deixar arrefecer e desenformar.

- Polvilhei com açúcar em pó.





Organizar, planear e cozinhar - Lista de compras

Comecei esta rubrica com os inventários.
Que na minha opinião, ajuda-nos imenso a saber o que temos em casa.
Podem ver o inventário da despensa, aqui.
O inventário de congelação, aqui.
E por último falei-vos do inventário do frigorífico, aqui.

Para além destes inventários, ainda tenho um inventário para os detergentes, um inventário para a casa de banho e um inventário para os medicamentos.

Mas uma vez que não têm a ver com o tema central deste blog, que é a cozinha, não vos irei falar deles.
Mas, se acharem interessante a partilha, deixem nos comentários.

Há algum tempo atrás, fazia primeiro a ementa e só depois fazia a lista de compras.
Actualmente, faço o inverso.
Isto porque, por vezes ia às compras, quer ao hipermercado, quer à mercearia ou ao talho e não havia determinado ingrediente, fruta, legumes ou até mesmo algum corte de carne ou peixe.
Depois sentia-me desmotivada, porque tinha planeado tudo e tinha-me saído os planos furados.

Por norma, costumo ir às compras de hipermercado, ao Continente.
Algumas coisas são mais caras, mas se aproveitarmos as promoções, acaba por ficar mais barato do que andar a saltar de supermercado em supermercado.
Onde moro, o Continente é enorme e tem imensa variedade de produtos.
E gosto disso.
Ter por onde escolher.
Também gosto dos congelados e do peixe fresco.
As únicas coisas que não gosto deste hipermercado são as frutas e dos legumes.
Apesar de ter imensa variedade, tem muito pouca qualidade.
Bem como a carne.
Apanhei alguns dissabores e desisti.

Por isso, optei por comprar os legumes e frutas, quando não são da horta dos pais, avó ou familiares, numa mercearia perto da minha casa.
Os produtos são sempre frescos e não são de todo mais caros.

A Carne, comecei a comprar também num talho perto de casa.
A carne é de qualidade e podemos escolher como queremos e vem tudo pronto a congelar, se for o caso.

Voltando à lista de compras...
Antes de comprar o que quer que seja, vejo os folhetos e promoções em vigor.
Tenho alguns preços apontados, daqueles produtos mais consumidos cá por casa e analiso, se realmente compensa a promoção ou não.

Analiso os inventários e faço a lista de compras do hipermercado.

A carne e o peixe tento não ter muito tempo congelado, perde qualidade, na minha opinião, claro.

Primeiro tento acabar com tudo o que tenho em casa e só depois vou ao talho abastecer-me.
Se for uma semana, em que tenha noção de que vai ser complicada, aí vou ao talho e abasteço-me para a semana inteira.

Os legumes vou comprando quando fazem mesmo falta.
Porque como todos os dias passo ao pé da mercearia, acho mais fácil e assim estão sempre fresquinhos.

Depois de tudo organizado, escrevo num bloco de notas, o que me faz falta de onde.

E vocês como organizam as vossas compras?

28 setembro, 2017

Uma receita inesperada cá por casa - Ensopado de Javali


Já tinha comido algumas vezes este tipo de carne, mas nunca o tinha confeccionado.
Depois de uma oferta de um belo pedaço de javali, que inclusivamente já vinha cortado e pronto a cozinhar, eis que surge a maior dúvida.
Como cozinhá-lo?
Optei por fazê-lo da forma que o comi mais vezes.
Depois fiz uma pesquisa de como o fazer.
A receita que mais me agradou vi neste blog, da Vanessa.

Um belo de um ensopado com um pão torrado a acompanhar.

Pensava que era uma receita mais complexa, para ser sincera, mas não, não o era.

Temperei-o, cozinhei-o e no fim fiquei surpreendida pelo seu sabor.
Há mais de 10 anos que não comia este tipo de carne.
E vocês já cozinharam javali?

Ingredientes:

2 Kg de Carne de javali cortado em pedaços
10 dentes de alho laminados
2 Hastes de alecrim fresco
1 + 1/2 Colheres de sopa de pimentão doce
3 Folhas de louro
1300 ml de vinho tinto
3 Cebolas picadas grosseiramente
Sal
Pimenta
Salsa
Pão aletentejano

- No dia anterior à sua confecção, coloquei a carne num recipiente e temperei-o. Adicionei 800 ml de vinho tinto, 8 dentes de alhos laminados, as cebolas picadas, as hastes de alecrim picadas, o pimentão doce, as folhas de louro cortadas grosseiramente, sal e pimenta;

- Envolvi tudo e coloquei no frigorífico;

- No dia que o cozinhei, Coloquei tudo num tacho largo, inclusivamente a marinada e deixei cozinhar tapado, mexendo ocasionalmente;

- Fui adicionando o restante vinho tinto à medida que o vinho ia evaporando;

- Quando a carne estava praticamente macia e cozinhada, rectifiquei os temperos;

- Desliguei o lume e servi imediatamente, sobre pão torrado e salpiquei com salsa picada.

Não utilizei todos os temperos que a Vanessa adicionou ao seu ensopado, as bagas de zimbro e as malaguetas.
O zimbro porque não tinha cá em casa tal como as malaguetas porque não utilizo este ingrediente.
Acompanhei com batata cozida.







27 setembro, 2017

A nova parceria - Tupperware da Angy


Todos nós de uma forma ou de outra conhecemos a marca Tupperware.
Eu conheci-a através da minha mãe, desde sempre me lembro de ela adquirir estes produtos.
Sempre foram de qualidade e continuam a sê-lo.
Recebi um convite da Ângela e aceitei-o de imediato.
Pois é, mais uma parceria.
Se necessitam de produtos desta marca, confiem na Ângela.
Para quem como eu, ainda não aderiu ao facebook, podem sempre encomendar pelo email:
angelavferreira@live.com.pt 

Obrigada Ângela pela confiança e simpatia.

Um prato com leitura - Livro da Rita Eloy


Quem gosta do mundo da cozinha, certamente que segue alguns dos programas que existem.
Eu sou viciada no 24 kitchen.
Tal como leio os livros de culinários como se fossem um romance, por exemplo.
Também vejo programas como se fossem series ou novelas.
Sou apreciadora do programa MasterChef e também vejo os que são feitos cá em Portugal.

Mas este livro tem muito de sentimental.
O programa fez-me rever uma das amigas de infância.
Não via a Rita há mais de 20 anos.
Imenso tempo...
Bateu a saudade dela, da nossa escola, das nossas partilhas e fiquei com vontade de regredir no tempo...
E nada fazia prever que a Rita enveredaria pelo mundo da cozinha.
Sempre gostou mais de desenhos e era uma menina inteligente.
Privamos, depois no 5º separamo-nos e nunca mais soubemos uma da outra mas há sentimentos que não se apagam.
Quando a vi no programa fiquei feliz, muito feliz!
Claro que torci sempre para que ela fosse a vencedora.
Com a sua humildade chegou longe e VENCEU!
Parabéns amiga, porque assim te hei-de considerar sempre.
E para mim, serás sempre a Rita Eloy!

O texto já vai extenso e é sempre muito o que eu tinha para falar/escrever...

Deste livro, escolhi o seu bolo de chocolate.
Na minha opinião foi a imagem de marca da Rita no programa.
É um bolo delicioso.

Ingredientes p/ o bolo:

160g de Açúcar
160g de Manteiga (utilizei sem sal)
100g de Chocolate em barra (utilizei de 70% de cacau)
130g de Farinha para bolos
4 Ovos

Ingredientes p/ o recheio:

250g de Chocolate em barra (utilizei de 70% de cacau)
250g de Manteiga (utilizei sem sal)
2 Gemas
Natas (utilizei 3 Colheres de chá de natas frescas)
1 Colher de chá de pimenta rosa em grão

Ingredientes p/ a cobertura:

Chocolate em barra
A mesma quantidade de manteiga
Natas (Utilizei 3 Colheres de chá de natas frescas)

Preparação do bolo:

- Aquecer o forno a 180º;

- Em banho-maria, derreter o chocolate juntamente com a manteiga;

- Bater as gemas com o açúcar até ficarem esbranquiçadas e fofas;

- Adicionar o chocolate derretido e continuar a bater por mais três minutos;

- Peneirar a farinha e incorporá-la no preparado anterior;

- De seguida, juntar as claras batidas em castelo, envolvendo-as lentamente;

- Levar ao forno durante 20 minutos, numa forma previamente untada com manteiga e polvilhada com farinha;

- Quando o bolo estiver frio, cortá-lo em duas partes iguais.

Preparação do recheio:

- Colocar a manteiga e o chocolate em banho-maria;

- Retirar do calor, mexer bem e, quando ambos os ingredientes estiverem unidos, juntar as duas gemas já batidas, mexendo sempre.

- Logo que comece a solidificar, voltar a pôr em banho-maria e juntar as natas até obter a consistência de uma mousse;

- Juntar então a pimenta rosa acabada de moer;

- Reservar.

Preparação da cobertura:

- Em banho-maria, derreter a manteiga com o chocolate;

- Quando os ingredientes estiverem bem misturados, acrescentar natas em quantidade suficiente para deixar o preparado mais cremoso.

Apresentação:

- Escolher um prato de serviço e colocar sobre o mesmo a metade inferior do bolo;

- Rechear com uma quantidade generosa de creme e cobrir com a outra metade;

- Derramar sobre o bolo a cobertura ainda quente;

- Decorar a gosto com lascas de chocolate e pimenta rosa, moída ou em grão.


A receita que vos apresento, foi copiada na integra do livro.
Não alterei nada e fiz o procedimento tal e qual como diz no livro.

Espero que façam este bolo, porque independentemente do sentimento que nutro pela Rita, este bolo é mesmo muito bom.





26 setembro, 2017

Bolinhos salgados de talos de agrião e espinafres


Ontem a Anna falou-nos de desperdício alimentar.

Decidi fazer uma receita, de forma a ilustrar esse mesmo assunto.

É um assunto complexo, mas cada atitude que possamos ter, é sempre um enorme beneficio. 
Quer para gerações futuras, quer para o planeta.

Quando compramos legumes, como por exemplo os agriões e espinafres, retiramos as folhas e os talos acabam no lixo.

Uma forma de os poder reaproveitar podem ser mesmo estes bolinhos.

Estes salgados posso garantir-vos que são deliciosos. Até para mim foram uma agradável surpresa.

Fazem-me lembrar os tradicionais pastéis de bacalhau, em termos de consistência.
E são mesmo muito fáceis de fazer. 

Ingredientes:

3 Chávenas de chá de talos cortados em pequenos pedaços
200 ml de leite
5 Colheres de sopa de farinha (Utilizei farinha de espelta)
1 Cebola pequena picada
2 Dentes de alho picados
1 Ramo de coentros picados
2 Colheres de sopa de azeite
Sal
Pimenta
Azeite p/ fritar

Preparação:

- Num tacho colocar a cebola, os dentes de alho e o azeite, levar ao lume;

- Quando a cebola e o alho estiverem ligeiramente dourados, acrescentar os talos e os coentros, temperar com sal e pimenta;

- Envolver tudo e deixar cozinhar alguns minutos;

- Numa tigela, misturar o leite e a farinha, bater com uma vara de arames para não criar grumos e obter uma mistura lisa;

- Adicionar a mistura do leite à mistura que se encontra ao lume e mexer muito bem, de modo a envolver todos os ingredientes;

- Retirar o tacho do lume;

- Moldar a gosto os bolinhos;

- Numa frigideira anti aderente, colocar um fio de azeite e fritá-los;

- Deixá-los escorrer sobre papel vegetal.

Até a princesa da casa comeu.
Só por isso, para além da minha opinião e do marido, estavam mesmo muito bons. 

25 setembro, 2017

Na minha cozinha sem desperdicio

Hoje a publicação, mais uma vez estará a cargo da minha querida Anna.

E o Universo lá saberá...mas quis que fosse ela a estrear o "novo" Sabores do Ninho.
Espero que gostem tanto quanto eu.

Já conhecem o blog Veg' Aerial?
Visitem-no, a Anna aborda temas bastante interessantes.

Mais uma vez, muito obrigada pela tua colaboração.
Enches-me o coração...é difícil falar de ti 💓

No última publicação da Anna, aqui no Sabores do Ninho, ela deu-nos algumas dicas de como tornar a nossa cozinha numa cozinha Zero Waste.
Podem ver aqui.

Hoje, faz-nos uma pequena introdução sobre o Zero Waste, dando-nos também dicas como evitar o desperdício alimentar.




O que é o Zero Waste? Traduz-se num movimento (a escala mundial) que pretende reduzir o máximo possível o lixo que cada um de nós produz, em prol do planeta. Segure 5 regras: Recusar; Reduzir; Reutilizar; Reciclar e Compostar. A primeira e a segunda regra lidam com a prevenção dos desperdícios, a terceira tem a ver com o consumidor ser consciente e as duas ultimas destinam-se ao processamento dos desperdícios. 

Um dos maiores problemas que o nosso planeta enfrenta, é o desperdício de comida. Segundo as estatísticas, os americanos desperdiçam mais de 35 milhões de toneladas de comida por ano. Sim, eu sei que isto não é a América, mas acham que em Portugal é diferente? Não. 

O desperdício alimentar é um problema que todos enfrentamos, todos causamos e todos deveríamos ter o cuidado de contrariar essa situação. Há milhares de pessoas que dariam tudo para poder comer o que é desperdiçado. 
O planeta sofre com isso, as pessoas sofrem com isso, então que tal evitar fazer isso?
Simples dicas e coisas que podem implementar no vosso dia a dia, que fará toda a diferença. 

1. Comprar apenas o que precisam

Primeiro, planeiem as refeições que tencionam fazer em casa. 
Façam uma lista de compras que vá de encontro a esse plano e traga apenas o que realmente precisa. Fazer uma lista faz toda a diferença. Cingem-se a essa lista! E sejam realistas.
 Pensem sempre se realmente vão comer essa comida toda que levam. E cuidado com as promoções. Óbvio que, se forem alimentos secos, com uma longa data de validade (como por exemplo, arroz), faz sentido aproveitarem a promoção e levar mais um pacote. Mas não abusem. 
Este é caminho andado para que as datas de validade terminem e é certo e sabido que é um alimento que vai parar ao lixo! 

2. Comam tudo o que compram

Comecem sempre por usar a comida que têm há mais tempo.
 A fruta mais madura, a couve que tem as folhas mais murchas. 
Saibam sempre o que têm no frigorífico e/ou na despensa para que não se esqueçam de o usar. Tenham noção da quantidade que cozinham. 
Não façam demasiada comida, e se fizerem guardem para o dia seguinte. 
Esta é uma excelente estratégia para quem tem de levar marmitas para o trabalho ou escola. 

3. Mantenham a comida fresca

Informem-se sobre a melhor forma de armazenar cada um dos alimentos, para que se mantenham o mais fresco possível durante mais tempo. 

4. Não deitem comida nenhuma fora, até esta estar realmente imprópria para consumo

Precisa aqui de entender as datas de validade. 
Quando vê “Consumir até”, a data indica o limite para alimentos perecíveis (facilmente deterioráveis), e deve consumir antes dessa dará. 
Quando vê “consumir de preferência antes de”, indica a durabilidade mínima do produto. 
No entanto, esta data pode se prolongar, principalmente se a embalagem ainda estiver fechada. Tenha esta diferença em atenção. 
Aqui pode sempre optar por outros métodos de preservação da comida: desidratar, congelar, fermentar (pickles), etc.  

5. Evitem o lixo

Se virem que não vão poder consumir toda a vossa comida, partilhem com alguém.
 Podem usar batidos para as frutas e legumes mais maduros, e fazer sopas, que poderão congelar. Uma outra solução é fazer compostagem.

Há sempre uma melhor solução para evitar o desperdício de comida. E se começarem a implementar estas medidas, vão ver que vão desperdiçar menos, organizar-se melhor e, quem sabe, poupar!

With love,

Anna.